Como o tempo passará.
Tudo acabará.
E não mais olharei atrás.
O mundo virará.
As pessoas mudarão.
Meus sentimentos se extirparão.
E nada mais restará.
Assim, seja.
P.S.: Alteração no nome por sugestão de Moema. (09 de fevereiro de 2009)
diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Quero-te.
Queria ter coragem.
Para dizer-te tudo que me arde no peito.
Todo meu amor derramar em ti.
Mas, me calo, espero.
Até que outro entre em tua vida.
E eu me retráia.
Guarde para mim tudo que sinto.
Eu bem sei que não devia me reservar.
O acertado seria te roubar para mim.
Ter-te em meus braços.
Dar-te os beijos com que tanto sonho.
E quem sabe assim seríamos felizes.
Só nós, juntos ao infinito.
Mas, não.
Escureço no meu peito todo o meu amor.
Até que ele apodreça.
E o tempo me faça te esquecer.
Para não te perder de vista finjo-me teu amigo.
Quando meu sentimento é muito maior.
Afastar-me de ti seria o sensato.
Quem disse que sei agir assim.
Quero-te no meu colo.
Nos meus braços pra sempre.
Afago os sonhos que tenho contigo.
Pois eles serão os únicos momentos em que serás minha.
Para dizer-te tudo que me arde no peito.
Todo meu amor derramar em ti.
Mas, me calo, espero.
Até que outro entre em tua vida.
E eu me retráia.
Guarde para mim tudo que sinto.
Eu bem sei que não devia me reservar.
O acertado seria te roubar para mim.
Ter-te em meus braços.
Dar-te os beijos com que tanto sonho.
E quem sabe assim seríamos felizes.
Só nós, juntos ao infinito.
Mas, não.
Escureço no meu peito todo o meu amor.
Até que ele apodreça.
E o tempo me faça te esquecer.
Para não te perder de vista finjo-me teu amigo.
Quando meu sentimento é muito maior.
Afastar-me de ti seria o sensato.
Quem disse que sei agir assim.
Quero-te no meu colo.
Nos meus braços pra sempre.
Afago os sonhos que tenho contigo.
Pois eles serão os únicos momentos em que serás minha.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Caminhos Cruzados
De antes eu não me lembro.
Nem necessidade há.
O que importa é o depois.
Agora e pra frente.
Que nossas vidas pregressas estejam guardadas.
Hoje, somos assim.
No futuro o tempo fará e dirá tudo.
Se nossos caminhos se descruzarem,
Ficarão as lembranças de hoje.
Dos momentos vividos.
As alegrias compartilhadas.
Das fraquezas mais escondidas em nossas almas.
Os traços desenhados no papel branco.
Brindemos com os copos cheios as nossas vidas.
Com risos e lágrimas, com os movimentos normais.
E que o destino haja por nós.
*Dedicado à ti.
Nem necessidade há.
O que importa é o depois.
Agora e pra frente.
Que nossas vidas pregressas estejam guardadas.
Hoje, somos assim.
No futuro o tempo fará e dirá tudo.
Se nossos caminhos se descruzarem,
Ficarão as lembranças de hoje.
Dos momentos vividos.
As alegrias compartilhadas.
Das fraquezas mais escondidas em nossas almas.
Os traços desenhados no papel branco.
Brindemos com os copos cheios as nossas vidas.
Com risos e lágrimas, com os movimentos normais.
E que o destino haja por nós.
*Dedicado à ti.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Um momento da vida
Quando se chega a um momento da vida nada mais tem força.
Não se vê mais as cores fortes que nos passam.
Pensa-se que um segundo é uma imensidão sem fim.
As flores não têm o mesmo perfume.
São restos de saudade no peito alheio.
Os cigarros não fazem a mesma fumaça.
A vida passa sem grandes mágoas.
O passado nos ronda eternamente.
As lembranças surgem em todas as esquinas.
Ruas desertas tocam músicas serenas.
Palavras não são mais ordenadas como outrora.
Nada mais faz sentido.
Aguarda-se sentado o destino, o fim.
Que teima em nos deixar esperando.
Por um momento em que tudo virá como um filme.
E chega-se aos créditos finais.
Não se vê mais as cores fortes que nos passam.
Pensa-se que um segundo é uma imensidão sem fim.
As flores não têm o mesmo perfume.
São restos de saudade no peito alheio.
Os cigarros não fazem a mesma fumaça.
A vida passa sem grandes mágoas.
O passado nos ronda eternamente.
As lembranças surgem em todas as esquinas.
Ruas desertas tocam músicas serenas.
Palavras não são mais ordenadas como outrora.
Nada mais faz sentido.
Aguarda-se sentado o destino, o fim.
Que teima em nos deixar esperando.
Por um momento em que tudo virá como um filme.
E chega-se aos créditos finais.
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