diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tentativa.

Para que eu tento, em vão escrever coisas novas. Te dizer coisas bonitas, eu tão pequeno. Meu curto vocabulário não atinge o meu grande sentimento. Não há motivos para eu tentar te dizer coisas pois essas coisas já foram ditas naquela canção antiga de Chico. Me leva para sempre. Me ensina a voar, a não andar com os pés no chão. Quero viver contigo sempre à beira do abismo da felicidade, eu tão trôpego, tão torto. Vamos ser felizes. Será que é loucura? Comédia? Não despencaremos nunca. Ah... se eu pudesse entrar na sua vida... Baila, leve, para mim. Voa... E eu derramarei uma lágrima feliz por te saber viva e parte de mim. Sempre em mim, marcada. Olha.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Promessas.

Promessas, para que fazê-las? Se sabemos que não conseguiremos cumpri-las? A vida nos leva, por mais resistência que façamos. Tudo já está traçado, riscado, escrito. E não adianta lutarmos contra. Ela é o leme que nos guia. Eu prometi tanto e muito pouco cumpri. Eu queria ter conseguido, mas os caminhos viraram outros, mais longos, mais duros, pedregosos e sofridos. O mundo mudou, eu mudei, nada será como antes, cada segundo vivido é posto no passado, esquecido, apagado. E os olhos não sabem ver atrás só adiante e em frente seguimos certos de algo que nem ao certo sabemos o que é, apenas sabemos que esse algo está a nos esperar em algum lugar recôndito em qualquer esquiva vazia. E mesmo sem cumprir promessas anteriores vamos prometendo mais e mais. Uma promessa a cada passo. E promessas deveriam, sim, ser cumpridas. Mas, na vida o querer nem sempre é válido. E seguimos...

domingo, 24 de outubro de 2010

Azul.

E hoje, ao fim de uma tarde cansada de um domingo morno eu vi o céu. Não era carmesim alaranjado como num conto antigo de Andersen, era azul. Ia de um azul de azulejo de piscina até um azul breu, passando por um turquesa forte. O céu era azul. O fim de tarde era macio, o sol descansou por trás da cidade calma, naquele domingo sem grandes alegrias, como é costumeiro de todos os domingos.
O céu era azul



Domingo, 24.10.10

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sentimento vadio.


Meu amor vaga pelo mundo buscando pouso em algum coração que o receba bem...

domingo, 3 de outubro de 2010

Olhar.

De uma longa e linda mulher nasceu a lua.
Que nas noites escuras ilumina os corações desesperados.
Os teus olhos, filhos da lua.
Iluminam o meu coração.
O fulgurar desta luz me encanta e faz viver.
Viver claro, brilhante.
Feliz por saber de tua existência.
De tua tão cândida e inebriante luz.
No meu céu és rainha.
Soberana das noites minhas.
Senhora alva do meu terno amor.
Guia dos meus passos.
Norte do que serei.
Olhos reluzentes e fortes.
Iluminai sempre.
Resplandece teu fulgor eternamente.
E serei feliz.