diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Promessas.

Promessas, para que fazê-las? Se sabemos que não conseguiremos cumpri-las? A vida nos leva, por mais resistência que façamos. Tudo já está traçado, riscado, escrito. E não adianta lutarmos contra. Ela é o leme que nos guia. Eu prometi tanto e muito pouco cumpri. Eu queria ter conseguido, mas os caminhos viraram outros, mais longos, mais duros, pedregosos e sofridos. O mundo mudou, eu mudei, nada será como antes, cada segundo vivido é posto no passado, esquecido, apagado. E os olhos não sabem ver atrás só adiante e em frente seguimos certos de algo que nem ao certo sabemos o que é, apenas sabemos que esse algo está a nos esperar em algum lugar recôndito em qualquer esquiva vazia. E mesmo sem cumprir promessas anteriores vamos prometendo mais e mais. Uma promessa a cada passo. E promessas deveriam, sim, ser cumpridas. Mas, na vida o querer nem sempre é válido. E seguimos...

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