diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Atrás da porta

Eu sei que você está aí.
Por que você não me responde?
Que mal tão grande eu te causei?
Por que meus chamados não são respondidos?
Te chamo, te amo, te amo, te amo...
Minhas forças se esvaem.
Responde-me, te chamo.
Te chamo, te amo.
Abre-me as portas, janelas, o teu coração.
Por quê? Ouve-me apenas uma vez.
Te amo, te amo, te chamo...
A porta que nos separa também me ampara, choro as dores de meu amo em vão.
Eu sei que me ouves!
Responde-me, abre-me tua vida solitária.
Me tira da solidão, amor meu.
Eu te anseio, te desejo, te degluto em sonhos.
E tu, nada. Impassível.
Amor meu, saudade ainda não sentida, tristeza ainda não sofrida.
Te chamo, te amo, te amo, te amo...

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