diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Réquiem para um quase amor

Ruas desertas
Estradas poeirentas
Naufragados barcos
Adormecidos sonhos
Tudo o que sou
Ou tudo que sobrou de mim
Em outras bocas te procurei
Usei teu nome para te sentir
Teu perfume não esqueci
Era o desejo falando
Querer-te e não ter-te
Um dia qualquer e já não estavas
Isso nunca entendi
Sofri, chorei, pelo que nem sequer fomos.

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