Um dia você me apareceu e mesmo longe estavas perto.
Você me alegrou a vida.
E eu sorri como nunca havia sorriso.
Meus pensamentos diários eram sobre você.
E eu ainda não tinha posto os olhos em você.
Nossos encontros eram virtuais.
Minha alegria era real.
Um dia eu te vi.
Nesse dia eu te beijei.
Naquela noite parecia que nada mais existia além de você.
Além de nós dois.
De nossas mãos entrelaçadas.
Nossos lábios juntos em longos beijos.
Você voltou para o seu lugar.
Eu fiquei aqui.
No auge de um verão você reapareceu.
Três. Por três dias, ou melhor, três noites, ficamos juntos.
Minha alegria continuava real e naquele verão nossos encontros também eram reais.
Passadas as três noites, já era um novo ano, você voltou para o seu lugar.
Mais uma vez eu fiquei aqui.
Você foi sumindo, sumindo. Cada dia mais longe, cada dia mais distante.
Desta vez estavas longe, longe, longe.
É verão outra vez.
Mas você não reapareceu.
Minha alegria que outrora era tão real, hoje parece ilusão.
Viva em mim, latejando todos os dias só a saudade que sinto de você.
E eu sei que você nem mais se lembra de mim.
Esperarei pelos próximos verões.
Quem sabe em algum deles os ventos quentes te tragam de volta.
É nesta ilusão que eu me agarro para tentar amainar a saudade que é tão dolorida.
Teus beijos ainda estão úmidos nos meu lábios.
O calor da tua mão na minha mão eu ainda sinto.
Estás tão longe, mas tua lembrança me segue de perto.
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