A vida é um círculo vicioso.
As coisas vão e vem.
As pessoas passam e voltam.
Os amores de antes ressurgem.
E nós não nos damos conta.
Quando o passado retorna é divertido.
E assustador ao mesmo tempo.
Tenta-se corrigir os erros anteriores.
E acaba-se cometendo-os novamente.
Eu não sei bem ao certo o que me espera.
Muito menos o motivo de estar dizendo estas palavras.
Elas brotam de meu pensamento como flores de jardins antigos.
Aqueles que alcancei e apreciei quando ainda era um menino inocente.
Em meu tempo de criança pensava que o mundo não tinha fim, era infinito.
E, hoje, eu bem o sei que não é tão assim quanto parece ser, é grande.
Mas, não é infinito, há pontos de partida e de chegada, destinos.
Caminhos muitas vezes tortuosos, diversos.
Há momentos em que qualquer um quer deixar tudo.
Partir para horizontes distantes.
Eu não sei mais nada sobre o que sabia.
Não sei nem qual o motivo que me levou a falar hoje.
E divaguei sobre vários aspectos da vida.
Quando simplesmente eu queria dizer que ainda te amo.
Que meu amor foi apenas interrompido, por um tempo.
Ficou adormecido no meu peito, como um dragão dos contos medievais.
Pois eu soube a hora de me recolher, sair de cena. Deixar-te livre para teus amores.
E eu calei-me na escuridão do meu ser. Mas, hoje, sinto que te posso dizer:
Eu te amo.
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