diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quarta-feira, 27 de maio de 2009

amor

la flor y el color de la vida.
estoy aquí.
simple y vivo.
así como el mundo gira.
gira mi cabeza.
con tuyo amor.

Quanto?

Quanto tempo se passou.
Quanta gente mudou.
Quantas águas rolaram.
Quantos corações amaram.
Quantos morreram.
Quanta vida vivi.
Quantos caminhos percorri.
Quantas estradas andei.
Quantos amores tive.
Quanta saudade sinto.
Quanto tempo perdi.
Quantos dias restam.
Quanta força há em mim.
Quanta verdade há.
Quanta felicidade tive.
Quantas alegrias.
Quanto tempo se passou?
Quanta gente mudou?
Quantas águas rolaram!
Quantos corações amaram?
Quantos morreram...
Quanta vida vivi?
Quantos caminhos percorri!
Quantas estradas andei...
Quantos amores tive?
Quanta saudade sinto!
Quanto tempo perdi?
Quantos dias restam?
Quanta força há em mim?
Quanta verdade há...
Quanta felicidade tive?
Quantas alegrias?
Quantas coisas existem.
Quantas perguntas me faço?
Quantas respostas existem.(?)
Quantididades infindáveis da vida dura.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sem me perceber, parei.
Pensei na efemeridade do tempo.
Na sua implacabilidade.
Em sua crueldade.
Como acaba com os corpos.
Desfaz a beleza e jovialidade.
Mas não destrói a alegria.
Apesar de levar nossas pessoas.
Vamos relocando as pessoas.
Dando novos postos na escala de querer.
E assim seguimos.
As luzes bruxuleam mais com o tempo.
Tornam-se mais fracas.
Assim como as vidas, vão perdendo força.
Até o extinguir total.
E terminar tudo.
Sem ponto final.
Quem sabe reticências.
Para um dia tudo recomeçar.
Ressurgir de onde menos se espera.
De forma inesperada e assustadora.
Quando todos pensarem que é fim.
É pausa.
Apenas isso, só isso, nada mais que isso.
E o tempo não parou, nem um segundo.
Estou minutos mais velho do que quando comecei a escrever.
Ficarei muito mais velho cada vez que estas linhas forem lidas.
Leiam-nas, leiam-nas sempre, direto.
Para que meu tempo se passe mais depressa.
E tudo se finde.
Assim.