diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

domingo, 20 de setembro de 2009

Grito silencioso.

O que se grita, eu já conheço.
O medo.
Temor.
Quem grita.
O grito preso, no meio da garganta.
Gutural.
Eu quero gritar.
Meu corpo treme.
O ar não sai dos pulmões.
Perdi as forças.
Meu grito não se ouve.
Está parado.
Preso em mim.
Eu quero gritar.
Preciso explodir.
Bradar violentamente.
Urrar.
Só sussuro.
Digo baixo.
Baixinho.
Te amo.
Quando devia dizer amei.
Te amei.
Silêncio.

2 comentários:

laís sampaio disse...

quando é amor, nunca existe passado.

Karol Melo disse...

Poxa, fiquei sem ter o que falar. Me identifiquei com o texto.