O que fiz de mim.
Naõ sei.
O que fiz com minha vida.
Jamais saberei.
As escolhas certas?
Errar muitas vezes?
Que caminhos trilhei?
Onde cheguei?
Se é que cheguei em algum lugar.
Apagada a memória.
Esquecidos os fatos.
O hoje é o senhor.
Presente no tempo.
E eu? O que será de mim?
Sem raiz.
Passado em branco.
O que fiz de mim?
Como me apaguei assim?
Onde deixei minhas feições?
Todos os espelhos se partiram.
Cacos é o que resta.
Quem eu fui?
Ou sou?
Quem ainda serei?
Serei alguém?
Não, não, não sei!
Quem o saberá?
Meu rastro se apaga atrás de mim.
Minha sombra se desfaz.
Meu corpo pútrido
Insípido cheiro.
Carneficina contra mim mesmo.
Meu trêmulo espírito vaga.
E eu que nunca fui nada.
Apenas uma mancha empalidecida pelo tempo.
Espectro do nada.
Assombração do tempo.
Cavaleiro sem pátria.
Sem mãe.
Sem pária.
Vagabundo nômade.
Estúpido homem.
Excremento social.
Biltre vilão.
O que fiz de mim?
Não há resposta sensata.
O eco se cala.
2 comentários:
Avaliar-se é muito complicado, chega até a ser doloroso, porém, por mais que as respostas encontradas sejam negativas, sempre tem alguém que pensa o contrário.
Abraços!
Vixe! me vi! Ou será q estou me vendo em tds os lugares, em tudo q é canto???
Que seja, não sei! não quero saber!!!
beijo
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