diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre o tempo...

Era tempo.
Tempo de quê?
Sobre o tempo só sei uma coisa:
Ele passa.
E quando menos se espera:
Foi.
O tempo, quando é tempo, é.
Eu nunca esperei.
Apenas vivi.
Ele passou.
Quanto?
Não sei.
Apenas está riscado atrás.
Em que cores?
Não as vejo.
Apenas sinto.
Frequências luminosas.
Que incidem em diversas intensidades.
E o limpo à frente.
Que espera ser colorido.
O tempo.
É tempo.
Tempo, quando é tempo, tempo.
O infinito um dia terá fim.
O tempo chegará.
Passará.
E ninguém se dará conta.
Apenas será.
Ficará atrás.
Esquecido.
No novo tempo que chegará.
O tempo será passado.
Esmaecido.
Apagado.
Descolorido.

Um comentário:

Karol Melo disse...

Esse texto me deixou com "Força Estranha" na cabeça.

Abraços!