diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

domingo, 1 de agosto de 2010

Ainda há tempo.

Ainda há tempo...
Tempo para se viver.
Por que então guardar?
Explorar todos os sentidos.
É assim que deve ser.
Colocar o interior para fora.
Nem o céu pode ser limite.
Ainda há tempo...
Não deixar passar.
Por que ter medo, receio?
Vontade deve-se realizar.
O pudor deve estar longe.
Colocar-se amostra.
Ainda há tempo...
Viver incontrolavelmente todas as paixões.
Deixar-se dominar pelo amor.
Rasgar o peito com desejos avassaladores.
Ainda há tempo de viver.

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