diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Quieto, coração!
Aquieta em meu peito. Silencie, pois não é momento de correres numa montanha-russa. O momento chegará, em que poderás me apertar no peito. Que me farás a garganta secar. O corpo gelar, com o sangue nos pés. Uma bateria de escola de samba virarás. Mas, agora não. Aquieta-te e silencioso permanece. Estarei pronto, um dia para que possas me assustar. Querer parar e acelerar ritmicamente. E eu saberei te seguir, em teus movimentos involuntários. Um dia estarei pronto para o amor. O teu combustível. Até lá quieto, coração!
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