diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

sábado, 31 de agosto de 2013

A(r)mou.

Quando não quis.
Não quis quando.
Teve.
Amor.
Armou-se até os dentes.
Tentava se proteger.
Amou, antes.
Quando teve não quis.
Amor.
Quando não quis.
Derrubou-lhe.
Armou.
O amor um bote certeiro.

domingo, 25 de agosto de 2013

Pequeno poema do homem que acreditava

Quando criança acreditava no amor.
Amou e sofreu.
Perdeu e ganhou, poucas vezes.
Cresceu e continuou acreditando que tudo fazia sentido.
Em momentos, alguns instantes rápidos, desacreditou.
Mas sua vida foi toda amor.
Findou-se achando que tudo valeu.