tenho medo de quase tudo.
o pouco de coragem que me resta
é para amar.
despudoradamente.
diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa
segunda-feira, 19 de março de 2018
sábado, 3 de março de 2018
Vive-se de amor.
Se um dia me perguntarem qual o cheiro do amor, eu direi que cheira a jasmim.
Quando florido exala seu perfume nas tardes de fim de verão.
Anunciando que o sol dará lugar ao céu cheio de nuvens.
Grossas nuvens que vêm assumir seu lugar na abóboda.
O amor é assim.
Antes raios vibrantes de um sol que aquece o coração.
Depois é silêncio e chuva.
Lembro de tudo. Não esqueço todos os momentos.
Eis o mal de se ter uma boa memória.
Hoje só perguntas ecoam em mim.
E eu estou pensando em você.
Mas eu não desejo falar de amor.
Se falo é porque só sei viver de amor.
Como numa monótona música.
Eu só sei viver para o amor.
E onde está?
Um dia eu sonhei. E o sonho me permitiu inúmeras realizações de desejos.
O que a realidade me coibiu o sonho me deu.
Quando pensei que tudo era verdadeiramente realizado, acordei.
E os sonhos se desfizeram na bruma do tempo.
Estou farto de só sentir.
Eu prefiro viver.
Mas a vida não me presenteou com a realização dos desejos mais profundos que acalentei por toda vida.
Entre todos os caminhos que a vida me ofertou eu sempre optei pelos mais longos.
Um esperança de no fim encontrar.
Não sabia bem o que buscava.
Apenas buscava.
E um dia dei por mim e vi que tudo o que eu buscava era tão somente me encontrar.
Precisei andar muitas distâncias para enfim poder entender.
E sentei-me à beira do caminho, vendo passar outros errantes, que como outrora eu fizera, andavam perdidos nas trilhas que não levavam a lugar nenhum.
Um eterno e infindável labirinto que não nos permitia derrubar suas paredes e correr.
Correr loucamente nos campos do mundo.
Quando sofri, sofri calado. Resignei-me sempre. Sem questionar o sentido de tudo.
Nada faz muito sentido na vida, essa é a verdade.
E todos as peças vão se encaixar no fim.
Quando menos esperamos todas partes serão encadeadas, numa sequência cinematográfica tudo percorrerá na nossa frente.
E é a hora dos créditos finais.
As luzes se acendem e a audiência vai tomar um sorvete, vai a um bar, vai simplesmente dormir e já não estamos aqui.
E tudo há de ter fim. E tudo tem, sim, seu fim.
O peito é estufado ao máximo, os pulmões quase não comportam tanto ar.
Inflados, voamos. Como um pequeno balãozinho cheio de hélio subimos, subimos, subimos até nos perdemos das vistas.
Quando florido exala seu perfume nas tardes de fim de verão.
Anunciando que o sol dará lugar ao céu cheio de nuvens.
Grossas nuvens que vêm assumir seu lugar na abóboda.
O amor é assim.
Antes raios vibrantes de um sol que aquece o coração.
Depois é silêncio e chuva.
Lembro de tudo. Não esqueço todos os momentos.
Eis o mal de se ter uma boa memória.
Hoje só perguntas ecoam em mim.
E eu estou pensando em você.
Mas eu não desejo falar de amor.
Se falo é porque só sei viver de amor.
Como numa monótona música.
Eu só sei viver para o amor.
E onde está?
Um dia eu sonhei. E o sonho me permitiu inúmeras realizações de desejos.
O que a realidade me coibiu o sonho me deu.
Quando pensei que tudo era verdadeiramente realizado, acordei.
E os sonhos se desfizeram na bruma do tempo.
Estou farto de só sentir.
Eu prefiro viver.
Mas a vida não me presenteou com a realização dos desejos mais profundos que acalentei por toda vida.
Entre todos os caminhos que a vida me ofertou eu sempre optei pelos mais longos.
Um esperança de no fim encontrar.
Não sabia bem o que buscava.
Apenas buscava.
E um dia dei por mim e vi que tudo o que eu buscava era tão somente me encontrar.
Precisei andar muitas distâncias para enfim poder entender.
E sentei-me à beira do caminho, vendo passar outros errantes, que como outrora eu fizera, andavam perdidos nas trilhas que não levavam a lugar nenhum.
Um eterno e infindável labirinto que não nos permitia derrubar suas paredes e correr.
Correr loucamente nos campos do mundo.
Quando sofri, sofri calado. Resignei-me sempre. Sem questionar o sentido de tudo.
Nada faz muito sentido na vida, essa é a verdade.
E todos as peças vão se encaixar no fim.
Quando menos esperamos todas partes serão encadeadas, numa sequência cinematográfica tudo percorrerá na nossa frente.
E é a hora dos créditos finais.
As luzes se acendem e a audiência vai tomar um sorvete, vai a um bar, vai simplesmente dormir e já não estamos aqui.
E tudo há de ter fim. E tudo tem, sim, seu fim.
O peito é estufado ao máximo, os pulmões quase não comportam tanto ar.
Inflados, voamos. Como um pequeno balãozinho cheio de hélio subimos, subimos, subimos até nos perdemos das vistas.
Assinar:
Postagens (Atom)