Eu sempre aposto todas as fichas.
Tento quebrar a banca.
Até hoje só quebrei o coração.
Rasguei a alma.
Tenho perdido todas as jogadas.
Mas levanto e recomeço. Sem medo.
Lanço-me novamente em estratégias velhas.
Construo castelos de areia.
Que o vento derruba.
Projeto futuros que nunca se realizam.
E na roleta da vida estou girando.
Uma pequena bolinha entre números que nunca acerto.
Comprando novos sonhos para apostar mais uma vez.
E talvez dentre tantos palpites errados um dia eu acerte no vermelho paixão...
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