diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Promessas

Você jurou que não iria me fazer mal.
E agora o que eu faço com os restos de mim?
Minha alma despedaçada.
As lágrimas que chorei nas noites frias em que remexia-me na cama, sozinho.
Suas promessas foram vãs.
E você me fez mais triste.
Desacreditado de tudo.
Vendo um mundo sombrio e cinzento, como paisagens londrinas.
Suas juras secretas foram levadas pelo vento.
E suas palavras não se firmaram, não eram verdadeiras.
Levianas.
Promessas, promessas nunca cumpridas.
Seu amor, por mim tão desejado, foi-se.
Apenas em mim ficou a saudade.
O último pilar que ainda me sustenta de pé.
E eu me pergunto o que me acontecerá quando a saudade passar?

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