e de nós não restará nada
além de tua imagem em minha lembrança
e uma gravação em que me falavas em francês.
o nosso reencontro não aconteceu.
minhas mãos não tatearam teu rosto na tentativa de guardar as tuas feições em meu corpo.
ao longo dos dias te irás apagando, esmaecendo...
desmanchar-te-ás como papel deixado ao relento sob torrencial chuva de verão.
em breve não serás mais que um pequeno sopro de saudade dentro do peito meu...
viverás tua vida em outros portos-corações, não mais em meu cais-solidão,
neste atracadouro onde navios não têm paradas para além de uma noite.
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