diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

De tanto amor

Quem muito amou:
De amor morrerá.
Aquele que muito falou:
Estará relagado ao silêncio eterno.
O que nunca demonstrou:
Ficará condenado e preso.
Quem não viveu:
Permanecerá na escuridão.
Os que não se rasgaram:
Covardes para sempre.
Quem não se permitiu amar:
Solidão até o fim.
Aos que nunca quiseram ser amados:
Minha eterna pena.
Pois viver é amar.
Amar é sofrer.
E sofrer é estar pulsando.
Coração agitado, cabeça doida.
E assim sempre nos trilhos da vida vadia.
Vãs emoções soltas no espaço do mundo.
No oco dos seres que se querem construir pessoas.
De almas levianas.

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