diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nau.

Gritem aos marujos:
Levantar velas!
O barco precisa zarpar.
Vamos navegar pelos mares.
Sem destino.
Continuar ao favor do vento.
Deixem que as velas nos guiem.
Não importa em que porto paremos.
Sem medo das tormentas.
Num remanso eterno.
Sem marolas.
Meses sem avistar terra firme.
Apenas a imensidão do oceano.
É isso que quero.
Velas hasteadas.
E partamos.
Sem demora.
Esquecendo tudo que deixamos pra trás.
Navegar.
Navegar.
Navegar.

Um comentário:

Karol Melo disse...

Né que deu vontade de deixar muita coisa pra trás e procurar outros mares também. Gostei do texto!

Abraços!