diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Pra quê?

De que vale a vida?
Pra que viver?
Tão triste.
Sozinho no mundo.
Sentir solidão.
Não ter amor.
Chorar copiosamente.
Entregar-se ao destino.
Quando este não ajuda.
Só empurrões.
Eu não quero mais!
Estar no mundo frio.
Gélido.
Quando nada vale a pena.
Niguém que amei está vivo.
Nem mesmo nas lembranças.
Tudo tão igual.
Tudo tão parado, morto.
De que valeu tudo que vivi?
De tanto amar.
Pouco ficou.
Quase nada do que fui.

Nenhum comentário: