Quando eu pensei em parar de escrever me sentei.
E comecei a pensar nas palavras que escreveria.
O papel me espera, limpo. Branco.
E uma enxurrada de frases se armaram em minha mente.
O relógio era implacável.
Minhas mão nervosar pegaram a pena.
Trêmulo arrisquei os primeiros versos.
Minha caligrafia já não era tão firme como antes.
Mas, mesmo assim continuei.
As palavras foram se organizando.
Desvirginando o papel.
Como o sol invadindo a manhã.
Os versos saiam fluídos.
Quando me dei conta o relógio havia dado duas voltas.
E eu estava no mesmo lugar.
Debruçado sobre laudas e laudas.
Sairam de mim várias páginas escritas.
E enfim descansei.
Aposentando a pena e minha mente.
Para nunca mais.
Para o sempre.
Um comentário:
Suas belas palavras me lembrama Sade e sua fome por escrever.
Parabéns!
=)
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