diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sem Direito

Você não tem direito.
Não pode ficar pensando que me manobra.
De querer chegar em mim quando desejar.
Entrar na minha vida a qualquer momento.
Visitar meus sonhos ao seu bel prazer.
Não, você não tem esse direito.
Eu não vou mais permitir essa invasão tresloucada.
Sei que permiti muitas coisas.
A minha permissividade talvez tenha estragado tudo.
Mas, agora, chega!
O tempo passou, para você.
Eu não quero. Não sei nem se queria mesmo.
Acabado tudo. Salvas as almas que restaram.
Fechadas as feridas que existiam.
Restam apenas cicatrizes ínfimas.
Que não doem mais.
Não te permito mais nada em mim.
Nem que penses em mim.
Sentir saudade, nada, absolutamente.

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