diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

domingo, 18 de abril de 2010

Como?

Não me peça felicidade.
Isso eu não posso te dar.
Não exija que eu te solucione.
Sou muito pequeno para isso.
Não queira resolver o mundo.
Ele é assim, confuso.
Não, eu não vou me zangar com você.
Fale, escutarei.
E te amarei sempre.
Apenas não pense muito.
Não se perca em divagações.
Viva.
Sem medo. Livremente.
Não me peça facilidade.
A vida é cruel.
É crua.
Se tudo fosse fácil que graça teria?
Essa montanha-russa é o interessante.
Não, não tenho todas as respostar por que procuras.
Eu tento, mas está além de mim.
Não me peça alegria.
Pois, até eu sou triste.
Apenas quero te fazer feliz.
E não sei como.
Ainda, ainda não descobri.

3 comentários:

laís sampaio disse...

'só peço a você, um favor se puder: não me esqueça num canto qualquer'

te amo.

Karol Melo disse...

Ah, que texto bonitinho *--*

Abraços!

Hermínia Mendes disse...

Tem muito de tu aqui.
Sincero. Autêntio. Curto.
Como sempre!

Saudade.