Guiado pela linha mais forte de minha mão,
Que aqueles pequenos olhos verdes me disseram ser meu destino,
Eu vou.
Sem amor, dinheiro ou vida longa.
Sigo na minha labuta.
Fazendo o que ainda sei fazer.
Não sei até quando.
Onde, como ou por que.
Sabendo que todos serão esquecidos.
Um dia.
Eu também.
Nada restará nas lembranças de cabeças alheias.
Quando penso em mim, sinto um vazio.
Um nó no peito, amargo na boca.
Eu apenas trabalho.
Vivo.
Sem muita preocupação.
Apenas.
Ninguém foge do que está traçado.
Marcado em vincos.
Desenhado nas mãos.
Em todas as mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário