diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Grito parado.

Eu tenho um nó na garganta.
Uma coisa atravessada.
Um incomodo eterno.
Verborragia travada na glote.
Um grito pela metade.
Sons reprimidos na laringe.
Vontade de expelir essa dor.
Um vazio para ser preenchido.
Pelo som alto e estridente dos gritos meus.

Um comentário:

Karol Melo disse...

Grite no silêncio. E entenda seu grito, ele dará a resposta para muitas perguntas.

Abraços!