diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Não esperes que o teu peito derramado em prol de alguém venha um dia reverter-se em gratidão.
Não anseies por receber a mão estendida outrora na hora de tua queda.
Não acredites que o amor que um dia devotastes seja retribuído à altura.
Não deseje um ombro em que possas chorar como choraram no teu.
Não queiras que te façam sorrir como tu fizestes aos outros.
Não penses que tudo o que vai volta.
Muitas coisas se perdem no caminho.
Nestas vias de mão única em que caminhamos na vida.
Só são tuas as tuas emoções.
O mais é interesse e egoísmo.
Crueldade e vileza.
Solidão e o escuro no vazio do mundo.

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