diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Nova Dor.

Com que forças ainda amo?
Como uma fênix me levanto.
E atiro-me ao amor novamente.
E por isso sei que pagarei.
Sofrerei, chorarei. E um dia passará.
Queria ficar oco.
Insensível, como um pássaro morto.
Como um tronco seco.
Sem lágrimas para chorar.
Sem amor para dar.
Triste e só.
Imóvel, inerte.
Assim melhor seria.
Que sistematicamente sofrer.
Amando pessoas que não merecem.
Ou que eu não mereço.
Ao léu, alheiamente a minha vontade.
Inerentes a mim.
Coisas que acontecem fora do controle.
Amar e não correspondido ser.

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