diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Pra você.

Eu não presto.
Eu não valho nada.
Sou oco.
Vazio.
Que bocas murmuram meu nome?
Que mãos sentem a minha falta?
Que voz ouço?
Para onde vou?
Que caminhos busco?
Aonde estou?
Eu sou como, quando, por quê.
Eu sou nada.
E tudo ao mesmo tempo
Eu sou um corpo sem alma.
Sou uma alma sem vida.
Uma vida com morte.

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