diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Clichê

Sabe quando a gente se sente sozinho no meio de uma multidão?
Perdido feito cego em tiroteio?
É assim que eu me sinto.
Longe de você.
Sem sentir teu cheiro doce.
Distante da tua voz macia.
Eu fico assim.
Suspenso no ar.
Vazio, completamente oco.
Fazer o que?
O amor é assim.
Lugar-comum.
Igual para todos.
Sem ti me sinto a menor criatura do universo.
A mais abjeta criação de Deus.
Contigo perto, não.
Sei até sorrir.
Amar é ser idiota.
E eu tenho orgulho de ser idiota por ti.
Eu te amo.
Sou clichê, assumo.

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