2007. Custou, mas eis que acaba.
E renovam-se as perspectivas para o próximo ano.
Fazendo uma retrospectiva do ano que termina, vemos uma grande movimentação nos primeiros seis meses. E um enorme marasmo nos seguintes.
O que levo de positivo do ano?
Uma maturidade maior, que já vem se desenvolvendo desde de 2006, tanto no meu ofício como na vida real.
Que apesar de doer algumas separações são necessárias.
Que não devemos guardar sempre a primeira impressão das pessoas.
Que os verdadeiros amores duram mesmo até à distância.
Que devemos estar sempre abertos a novas experiências em todos os campos da vida.
Que nem tudo que parece eterno o é realmente.
O ano teve muitos fatos bons.
Janeiro chega soprando ótimos ventos. Uma nova vida acadêmica, um sonho, o curso desejado, uma universidade federal. Uma conquista.
Fevereiro segue o mesmo sopro, trabalho – o primeiro profissional fora do ninho –, grandes companheiros de labuta, carnaval, o meu C-A-R-N-A-V-A-L, Bethânia e Gal em praça pública, além de Ney, Gil, Elba, Alceu, Maria Rita, Vanessa, Melodia, Fafá... Inesquecíveis momentos.
Março vem com muito trabalho, montagem de cenário, espetáculo, ensaios, sextas-feiras muito agradáveis, estréia. Novo show de Bethânia.
Abril vem com a temporada, muito mais trabalho. Realização profissional. Sentimento de pulsação. Show de Gal.
Maio vem com o início da universidade. Reencontros magníficos. E encontros novos e satisfatórios.
Junho segue com trabalho e estudo.
Julho vem com festival, viagens... Novo elenco. Novos ventos.
Agosto vem tranqüilo, sem grandes aperreios, com uma formação SOLTA, comendo-respirando-vivendo Nelson, novos projetos, perspectivas de trabalho.
Setembro, outubro... Sem grande movimento, muito trabalho, leituras.
Novembro. Fecha-se um ciclo, inicia-se outro, 20 anos. Festival, movimento.
Dezembro vem com idéias para o ano seguinte. Animado, festas, saídas. Pensamentos livres, renovação espiritual.
Em 2007 levantou-se uma quarta parede e ruiu muito mais rápido do que foi levantada. Mas Os Soltos chegam com força, garra, energia e gás. Abençoados por Dioniso, Nelson e Iansã, prometendo sucesso, sendo comentado antes de algo concreto. Almas solitárias que se uniram em favor de uma única causa: TEATRO. Assim nascemos.
As paixões existiram, porém perdendo força, sem muitas novidades, aconteceu o que se pode chamar de “repaixão”, ou apenas uma recaída. E toda queda requer que nos levantemos e sigamos. Queria não mais amar.
Como não amar é não viver, me deixem amando.
Sei que suprimi muitos fatos nesta retrospectiva. Ou nessa perspectiva para 2008.
Seria cansativo e insuportável escrever um texto contando um ano minuciosamente, seria assim um livro.
Passo aqui livremente pelo meu ano. Contando o que marcou. O que me recordo.
O que achei importante.
Que 2008, o ano 1 venha como um ano vermelho de renovação.
Que nos encha de trabalho e amor.
Não nos deixe de mentes vazias e desocupadas.
Que nossos palcos estejam sempre iluminados e nossas platéias cheias.
Merda a todos nós!
Amém a todos nós!
Êparrei a todos nós!
Que Iansã e Dioniso nos guiem neste e em todos os outros anos.
Pessoas Que Marcaram em 2007:
Dete, uma verdadeira mãe, um amor de pessoa.
Dulce, vivemos nos amando e odiando ao mesmo tempo. Dulcinéa de Toboso.
Emmanuel, uma grande exemplo de superação da dor e profissionalismo. Parabéns.
Helena, uma grande amiga pra todas as horas. Salve Hoffmann!
Nely, de ontem, hoje e sempre. Minha outra parte.
Paloma, um amor, figura inigualável.
Regina, um reencontro maduro e feliz. Toquemos nossos projetos.
Sofia, um “reencontro” de outra vida. Minha Bethânia/Vanessa personificada.
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