diário, escritos, rascunhos, pulsações de uma vida quase completa

domingo, 16 de setembro de 2007

Eu literário.

Meus poemas são totalmente cheios de mim.
Povoados com todos os meu negros sentimentos.
É como vomitar tudo que habita meu ser.
Um expurgo da minha alma.
Rasgo na carne, chaga aberta e vermelha.
Vísceras pulsantes.
Sangue, amor e suor em papel.
Palavras ardentes, sedentas de serem lidas.
Versos disformes, mas ligados.
Idéia recorrente e eterna.
Explosão de paixão carnal e sensual.
Destrezas de um simples mortal canhoto.
Arregimentos de uma sinfonia incompleta.
Frases talvez já ditas.
Escárnio de mim em versos.



*Dedicado a Fernando Pessoa.

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